Correção
da ficha de trabalho realizada no dia 20 de fevereiro de 2013
Descrição
e interpretação da atividade cognitiva
De acordo com a análise funomológica do conhecimento,
o sujeito e o objeto não se confundem, estabelecendo uma relação de oposição.
Apesar de opostos precisam um do outro para serem
considerados sujeito ou objeto, pelo que a sua relação constitui uma correlação.
Embora correlacionadas, não podem trocar de funções. Estabelecem,
por isso uma relação de irreversibilidade.
Dado que o sujeito e objeto têm funções específicas,
o resultado do conhecimento não é igual para ambos:
Saindo se si para captar o objeto, o sujeito é modificado
por este, ao passo que o objeto não é modificado pelo sujeito, uma vez que
neste processo o sujeito apreende a imagem do objeto, então poderemos
considerar o objeto com a relação entre o sujeito e o objeto que se traduz numa
representação de objeto por parte do sujeito.
TEETETO,
(diálogo)
É no diálogo Teeteto, de Platão, que se encontra a
definição clássica de conhecimento, como crença verdadeira justificada. O conhecimento
inclui, então, essas três componentes:
A crença ou opinião, a verdade e a justificação. Tal significa
que, embora seja uma condição necessária para o conhecimento, a crença não é
uma condição suficiente. Para haver conhecimento é necessário não só que uma
pessoa acredite em algo, como também que isto seja verdadeiro, pelo que a
verdade é também uma condição necessária do conhecimento. No entanto, o
conhecimento não se reduz á união da crença com a verdade. Ninguém possui
conhecimento senão justificar cabalmente a sua crença. Por conseguinte é também
uma condição necessária do conhecimento.