sábado, 23 de fevereiro de 2013


Correção da ficha de trabalho realizada no dia 20 de fevereiro de 2013

Descrição e interpretação da atividade cognitiva

De acordo com a análise funomológica do conhecimento, o sujeito e o objeto não se confundem, estabelecendo uma relação de oposição.
Apesar de opostos precisam um do outro para serem considerados sujeito ou objeto, pelo que a sua relação constitui uma correlação.
Embora correlacionadas, não podem trocar de funções. Estabelecem, por isso uma relação de irreversibilidade.
Dado que o sujeito e objeto têm funções específicas, o resultado do conhecimento não é igual para ambos:
Saindo se si para captar o objeto, o sujeito é modificado por este, ao passo que o objeto não é modificado pelo sujeito, uma vez que neste processo o sujeito apreende a imagem do objeto, então poderemos considerar o objeto com a relação entre o sujeito e o objeto que se traduz numa representação de objeto por parte do sujeito.

TEETETO, (diálogo)

É no diálogo Teeteto, de Platão, que se encontra a definição clássica de conhecimento, como crença verdadeira justificada. O conhecimento inclui, então, essas três componentes:
A crença ou opinião, a verdade e a justificação. Tal significa que, embora seja uma condição necessária para o conhecimento, a crença não é uma condição suficiente. Para haver conhecimento é necessário não só que uma pessoa acredite em algo, como também que isto seja verdadeiro, pelo que a verdade é também uma condição necessária do conhecimento. No entanto, o conhecimento não se reduz á união da crença com a verdade. Ninguém possui conhecimento senão justificar cabalmente a sua crença. Por conseguinte é também uma condição necessária do conhecimento.

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